domingo, 18 de dezembro de 2011
quinta-feira, 1 de dezembro de 2011
O que realmente importa?

Viver, fingir, estar, possuir?
Tenho passado dias a fio me perguntando o porquê das coisas, olho vejo as pessoas criando situações pra ter um mínimo de atenção, nem que seja numa briga de transito, mas só o fato de ser ali no momento o centro, já lhe preenche.
Será que ter propriedade é o certo, quando em nossos discursos dizemos não ter nada ou não levar nada daqui quando morremos?
Por que da felicidade em possuir? O porquê desta ilusão?
Vale-nos as relações entre uns e outros, mesmo que muitas das vezes espinhosas, é o que realmente vale.
Assisto um filme com uma amiga minha algo me chama a atenção.
No filme uma mulher pensa ser amada por seu noivo quando o outro homem pergunta a ela o que ela levaria se a casa fosse desabar e te restasse 5 minutos?
E no decorrer do filme essa mulher esta indo ver o seu noivo, que parece muito se importa com o aparente ou com seus parentes ricos, e na parte clímax do filme ela confusa com seus sentimentos entre o amigo encontrado no caminho e seu noivo, ela faz uma jogada forte e incrível, que não me sai da memória. Ela quebra o alarme de incêndio, e repara o que seu noivo vai levar, e pra sua surpresa, ele pega os iPods, Laptop coisas que hoje em dia damos tanto valor. Ele sai correndo e pede pra ela vim atrás, ele esquece algo e ela fica La molhando por causa do alarme de incêndio, e percebe o quanto ela vale pra ele... e anula o casamento...e eu me calo profundamente com o choro desta mulher...
Eu acho que devemos nesses dias amar mais, pelo menos praticar nosso amor, mesmo que doa, puxe a trava do alarme, quando você estiver com quem pensa ser amada, não fique triste se a resposta for aparentemente negativa, pôs não será! Apenas é um aviso, corre!
Não temos nada, nem casa, nem somos donos de ninguém, somos peregrinos, ter propriedades neste mundo é crime.