domingo, 17 de outubro de 2010

Pupa




Depois da barriga no chão
Sabedoria, treinamentos dos voos altos
Beleza dos planos
Alto e baixo
Beleza no bater das asas
Colorindo o espaço todo meu.
Despindo do casulo do próprio Eu
Buscando a clareza das sensações
Firmando a asas nas paredes que fortalecem meu ser
No momento pupa, ninfa ou crisálida da lida
Protejo minhas fontes.
Estação da lagarta no talo da flor
Preparando caminhos para voos
E não demora muito, belas asas.
Por que a escola da poeira ensina o principio dos
ventos em meu canto.

Fico de cabeça pra baixo
Olhando o mundo
Observando tudo
Colhendo frutos
Na essência, do absurdo.
Belo obscuro.

domingo, 3 de outubro de 2010

Sempre Breve


O tempo certo chega quieto.

Silêncio de até breve.

A espera de outro tom

Dó mi faz tua ausência

Olhar indecifrável

Quarto escuro armário