Inevitáveis aranhões. Coração aprenda. Porem, poesias e canções. Preferir silenciar. Agora preciso de uma onda muito forte pra que arraste essa ancora funda. Antes que se iluda, dizem: saiu pelo fundo Leveza, a busco, mão no escuro. Previsível é sair culpado depois do ato. Durante cegas, surda e mudas. Depois despertas acusa e insulta. Vou viver apenas observando. Gestos, olhares, toques e gostos não chegarei perto das telas de pintura! Procuro a leveza do voar do passarinho O sonho do meu coração e deslizar no céu igual a um passarinho que volta cedo pro ninho.
Situação difícil, eu poeta sem diploma e sem palavras.
Versos inversos eu tenho feito, mas não sei como será a reação.
Deixo-as pra mim, baú é o lugar deles.
Já tem muitos dias e esse cheiro ainda esta em mim.
Não sai, nem quero que saia
Eu faria mil canções, muitos versos, pra saber como esta dentro do coração dela
E talvez nestes versos encontrasse a chave desse coração.
Cores, aromas, folhas secas, primavera, não sei por onde anda e nem o que pensa.
Ainda não me acostumei com esse aroma fora de mim
Esses detalhes que me talham a alma
Deixei esse aroma ir talhando você dentro de mim
Agora não sei se vai querer ficar nos braços do aconchego, coberto de frio
e um colo todo seu e minha mão em seus cabelos até o seu anoitecer.
Ela primavera causadora do bem que me faz tão bem, culpada de todo esse acontecimento. Meus sonhos se tornaram caminhos para senti-la, mas perto de mim, escapar do meu próprio eu para ficar, bem perto dela.
Muito bom ter te conhecido e quero conhecer-te bem mais, tipo palma da mão.
Musica, me tiras o sono, é tu culpada de tudo que me faz bem.
Hoje sou o que não planejei ser, por que antes sabia menos do que me propôs a aprender hoje.
O presente sempre anula conceitos do passado criado sobre a sua própria perspectiva horizontal.
Em busca de não machucar pessoas com minha decisão, descubro que ainda não sei como discerni, por que quando escolho algo que me faça bem machuco outro alguém e quando faço o que outra alguém se sinta bem ocultando minha vontade, machuco o alguém que sou eu.
A humildade se opõe a razão, a razão e a humildade são irmãs desligadas por sua própria vaidade.
Às vezes vejo o equilíbrio como vejo o horizonte, quanto mais chegarmos perto, mais ele esta longe.
Na realidade juntamos varias pessoas para resolver um problema e quando esse problema somos nós.
E pensar pouco antes de falar, é raiz na superfície, na ansiedade em dizer, não deixamos nosso pensamento estabelecer a raiz funda, que se opões aos ventos dos nortes. Criando bases em areia de praia, e a água mais leve que chega levará nossos conceitos sem base como grão de areia levado por uma maré mansa.
Umas das maiores ilusões que já se pude ter, era tocar na linha do horizonte, quando olhava para a linha, tentava chegar, e quando ia ver já tinha passado da linha, mas ninguém nunca falou que o que eu desejava não tava tão longe, e creio que essa linha é para seguirmos ela até morrer sem chegar a lugar algum. Por que mesmo parado em algum ponto do mundo já chegamos a algum lugar, mas a ganância em chegar onde não existe, é maior do que tentar saber pra onde estamos indo.
Chorar é virtude dos grandes, preciso fazer isso já faz um bom tempo, assumir fraquezas e o princípio do ser, forte.
“E é preciso ter coragem pra assumir o seu próprio medo”
E ser humilde, eu a comparo como grão de areia em minha mão, não sei começar a desmontar esse grão, muito menos montar, sou menor que o próprio grão estático.
Sabedorias de rocha procurarão no silêncio.
Perdi muitos momentos de ficar em silêncio, essa vaidade de se expressar pra quê? E no silêncio que posso entender que sem motivo não a guerra. Guerras santas de gente profana.
A guerra começa quando impomos nossas idéias.
Somos pontes, e de certa forma levamos um ao outro, e ser feliz de fato é um conceito.
E ser triste e o que disseram pra você ser, quando tu estavas feliz de más
Tentamos parar um ao outro, e ficamos todos parados sem resultado nenhum de tanta discussão, ficamos.
Muitas coisas lhe disseram ser certa, mas você nunca sentiu que todas eram certas!
A certeza do certo e ter sensibilidade pra sentir e entender o que se senti
E seguir o rumo do seu próprio rio e parar em seu próprio mar.
O anil anela o teu olhar Nuvens brincam chamando sua atenção O teu sorriso me lembra o desabrochar da mais bela flor Desencalhando a ancora das rochas estultas Desprendendo se do chão, brincando por entre as árvores te vejo Eu caçando o teu brilho entre as estrelas ofuscadas Achei, e tu És a que, mas luzira entre fontes de luz e de paz Te - encontro na rua dos sonhos dedilhando sua canção E eu fico observando o teu respirar, e o jeito que você toca a emoção No deserto nasci, uma flor te entreguei. O passado não vingou, Presente, vem cá faz favor... O futuro borda o seu destino ao... Favoráveis são os teus pilares Esse vento o qual, nem si quer balançou a pequena raiz Vingou, fincou e ficou.
Eu caçando o teu brilho entre as estrelas ofuscadas Achei, e tu És a que, mas luzira entre fontes de luz e de paz Te - encontro na rua dos sonhos dedilhando sua canção A voz que traz leveza a vida trouxe ao meu coração guarida.
Tenho toda agonia precisa para coração desvalido. Tanta coisa há dentro de meu ser Que não encontro palavras pra simplificar tanta dor O homem é igual a planta precisa do calor pra viver E meu sol vem do teu riso que estar tão distante Que não sei descrever. Essa saudade me deixa tão aflito. Viajo pra dentro de mim, pra reconstruir os momentos poucos que estive com você. Inquieto, impaciente na ânsia de te amar toco, escrevo, poetizo e esqueço... como faço pra te ver novamente? Onde posso te encontrar? Fotos suas me dilaceram Quero entra nelas pra poder te abraçar bem forte Quero ser os olhos de que pra ti olham. As mãos que em ti toca O vento que em ti sopra Não suporto te ver e não poder tocar. Com lábios de pluma ao toque doce do beijo Te desejo na ânsia do simples estar. Vento traga a dona deste aroma que esta Impregnado em meu ser, Traga ela pra perto de mim
São como ondas brandas e furiosas Esse sentimento meu. Você é o vento que agita as águas Baixa ou alta és oceano de ilhas remotas.
Varrendo folhas secas, sobras do amor parei, tentei ouvir as arvores, buscando a sabedoria do silêncio do vento, observei. E vi o vento enamorando a arvore, Ele passeava em cada parte, tirando a monotonia e a solidão de sua amada. É tão linda a forma que se amam Ela se embriagava de paz Deixando o vento cuidar de seus cabelos verdes
Ela balançava pra lá e pra cá Podia estar chovendo ou frio, ensolarado ou nublado, ali estavam, ela não podia se movimentar, mas ele a levar as mais altas escalas do oceano de céu azul Ele passa e diz que ainda a levará para um passeio, ela não acredita, mas continua o amando Ouvi dizer que um dia, esse vento assanhado e apaixonado, a levará consigo para sempre.