domingo, 30 de janeiro de 2011

Poeta

Caminho sentindo a cada sentido em sua própria essência

Aos ouvidos uma bela musica banhada de vinho, paladar auditivo

Os sabores na ponta da língua identificam o prazer e um suspiro logo após

Aos olhos, telas pintam pupilas com cores ritmadas, flores, seres lindos e voadores

Ao olfato que de fato aprecio aromas e repúdio odores, traz um inspiro bem grande, toda vida comprimida em meus pulmões.

E ao corpo, o tato sentencia toda forma de prazer vindo dos ritmos de cada sentido

O sexto sentido esta entre esses

Na apreciação detalhada de cada um, há o necta que habita no âmago do jardim inaccessível.

E a esse templo lindo busco a sabedoria para viver bem,

De todos os diplomas que viram, quero apenas, o que a vida me deu, Poeta

sábado, 29 de janeiro de 2011

Joaninhas pra Sofia


Flores, joaninhas desejo neste dia que é teu, como todos os dias são teus.

Algodão doce, pipoca e um bocado de genta-alha

Sorria com o ultimo sorriso que tenho na memória da banguela Sofia

“Sofia sofisticada cara de jaca, hoje e seu dia mas não vou em tua casa”

Você tem uns abraços rechonchudos das tias mar bonita que já vi

Tias que quase tudo termina com “iu” :Siu, Soniaiu, Luliu e Liu

Os tio também terminam com ”iu” também: Serguiu, Papitiu e Sisiu

Fique com meu abraço de urso, daqueles que abraça uma bacia de mel

Sabe por que meu nome é Daniel?

Por que um dia comi pastel

Sabe por que seu nome e Sofia

Por que de dia tua barriga doía

Já estou indo nas asas da borboleta

Por que não me emprestaram a lambreta

Abraço a todos que estão por ai

Meu presente pra Sofia, são essas linhas que escrevi.

domingo, 23 de janeiro de 2011

Coisa de mulher


Desde que da noite prazerosa que tive com meu amor, tenho hoje em meus braços o fruto desse dia.

Fruto lindo, um ser tão lindo que brotou em meio às coxas, dentro desde ventre amor.

Antes que nascesse, observava horas e horas os seus sapatinhos, mesmo sem saber se eram azuis ou rosa, tanta alegria em mim, dois corações pulsando dentro do meu ser.

Ajeitava seu berço, todo o dia ouvia sempre de minhas colegas quão bom era ter um filho.

Nestes dias, amava quando meu amado beijava meu umbigo, segurando em suas duas mãos nossa, mas bela poesia.

Antes de dormi quando pequena, dizia que não queria casar, mas eu ficava horas pensando, que se desse pra ter filho sem casar eu queria.

E hoje antes de dormi meus olhos brilham nesta escuridão do meu quarto, essa coisa tanta que todo ser feminino deseja ter, pra sentir mais mulher ainda do que apenas ter um belo homem ao lado.

Meu corpo, meus seios estão diferentes e mudam para recepcionar o meu bem querer. Não ligo, to gorda!

Lembro das horas de dor, como se não bastasse depois de muita dor meu homem ao meu lado, seguro firme em suas mãos aperto forte e de repente ouço um som...

Um som diferente dos demais, um som que apenas em melodia escuto umas sinfonias da vida, e o nosso bebê, toda atenção focalizada nela, digo: me de logo quero abraçar.

Quando ela dorme em meu peito olho para todos, choro de alegria!

Abaixo a cabeça e ali quero ficar eternamente olhando essa esmeralda essa mais bela flor essa bela canção esse ser que me completa que recebe meu carinho em silêncio.

Que de tudo que a de mais belo no mundo seguro em meus braços.

Indo pra casa, nos duas adormecemos no balanço do carro.


Por:Daniel Olveira Silva


sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Re- seio


A boca cala!

A alma grita bem alto desesperada

A boca cala!

Mas a alma esperneia por dentro

A boca cala!

Por não achar o que precisa e assim viver incompleto

A boca cala!

E dentro gritaria repetindo: ainda incompleto

A boca cala?

Dura pouco tudo isso?

A boca cala!

E um pedaço diz que posso continuar e que cada um tem o seu jeito

A boca cala

Mas incompleto fico

E receio se a boca continuar calada incompleta ficará

Ainda a boca cala

E não ouço nada

A boca cala

Minha boca ainda cala

Cala frio, e se assim ficar abraços cálidos irei procurar

Viva como nasceu para viver

E eu sou como nasci para ser

Apenas não sei quem fala dentro de mim

Se o coração ou a razão

A boca cala

Cala frio

Calor? Calor?

A lua me parece fria