domingo, 26 de setembro de 2010

Culpada por me fazer bem



Sabe, fiquei todo fora de esquadros quando a vi

Pensei que não ficaria, mas quem disse...

Situação difícil, eu poeta sem diploma e sem palavras.

Versos inversos eu tenho feito, mas não sei como será a reação.

Deixo-as pra mim, baú é o lugar deles.

Já tem muitos dias e esse cheiro ainda esta em mim.

Não sai, nem quero que saia

Eu faria mil canções, muitos versos, pra saber como esta dentro do coração dela

E talvez nestes versos encontrasse a chave desse coração.

Cores, aromas, folhas secas, primavera, não sei por onde anda e nem o que pensa.

Ainda não me acostumei com esse aroma fora de mim

Esses detalhes que me talham a alma

Deixei esse aroma ir talhando você dentro de mim

Agora não sei se vai querer ficar nos braços do aconchego, coberto de frio

e um colo todo seu e minha mão em seus cabelos até o seu anoitecer.

Ela primavera causadora do bem que me faz tão bem, culpada de todo esse acontecimento. Meus sonhos se tornaram caminhos para senti-la, mas perto de mim, escapar do meu próprio eu para ficar, bem perto dela.

Muito bom ter te conhecido e quero conhecer-te bem mais, tipo palma da mão.

Musica, me tiras o sono, é tu culpada de tudo que me faz bem.

Sim, é você sem duvidas, e sabes que é.

Te sinto, mesmo ainda estando sem – ti.

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