segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Descompasso


Rede-moinho dos sentidos

Olho de furacão às vezes, sigo.

Eu, na primeira pessoa.

Não cabo dentro desse “Eu”

Por que sou, mas do que as duas letras.

Que diz ser a primeira pessoa

Eu sou a pessoa.

Que brigo comigo o tempo todo

Que me desfaço e refaço

Que tenho desejo

E que faço passar sem que o consuma

Da vontade? Passado fica

Creio ser tão real, mas passa.

Belos dias de noites claras ao poetas

Dias escuros da vida!

Sigo me perseguindo

Por que deixo me perde as vezes dentro de mim.

-Entra pra dentro menino que é vem a chuva!

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