segunda-feira, 16 de agosto de 2010

Mão do zelo




Apenas tudo que eu queria, era que você não tivesse medo.
Queria apenas segurar em sua mão bem forte.
E com um aperto bem quente lhe fizesse sentir-se
tão segura, tão bem, tão mais suave, tão feliz.
O que há de problema em segurar a minha mão?
E tão simples segure nela e largue o medo
Ele pesa muito e te deixa tão triste, tão presa
Tal como pássaro na gaiola que ali não é feliz
E estar tão acostumada, que quando alguém abre à gaiola
já não sabes mais voar.
Eu lhe espero que você aprenda a voar.
Lhe ensino à aprender, e todas vez que você voar voltará sempre
para onde agora mora, sem que viva presa.
Eu sei que essa gaiola quer que você seja tudo aquilo que ela não conseguiu ser
Mais elas já teve chance!
Toda vez que ouvi teu canto, não era de liberdade.
Lagrimas de passarinha desciam em sua face
Vamos por que não há tempo a perder!
Voaremos bem alto e não machucaremos ninguém
Os pensamentos contrários não nos alcançaram
Ventos contrários serão sempre bem vindos para vôos altos!
Precisamos desses ventos
Se não pelo contrario não voaremos.
Apenas largue a mão do medo e segure a mão do zelo!

4 comentários:

  1. E é realmente o zelo que se declara presente por entre as linhas dessas tua escrita, Dan!

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  2. Que zeles teu zêlo...com ele vencerás todo medo.

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  3. Nada mais é preciso ser dito quando as mãos se encaixam. Lindo Poeta!!

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